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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Vancouver . A Metrópole do Oeste canadense

   Vancouver é o tipo de cidade que tem o espirito canadense, em toda a sua plenitude. Limpa, organizada, com transporte público eficiente, universidades tradicionais, distribuição social equitativa, saúde pública avançada e de qualidade. O que mais se pode querer de uma cidade?
   Esta metrópole, no oeste da América do Norte, a ultima grande cidade do norte das Américas beirando a pacífico é, na verdade, parte ilha ,parte continente.
   Se não tem o frio polar de outras regiões do país, tem a fama de conviver de forma tão habitual com sua maior companheira, a chuva, que muitas pessoas já até abandonaram o hábito de usar guarda-chuvas para se proteger. Por isto muitos a chamam de raincouver.
   O avanço das grandes ferrovias que exportavam as riquezas canadenses e a localização -uma abertura para o distante Oriente- a tornaram em ponto de atração para imigrantes de toda a Ásia. Seu aspecto cosmopolita e seus sotaques e ideogramas chineses são um contraste interessante, seja em sua grande chinatown, ou mesmo pelos sinocanadenses tão comuns por toda a cidade,
Como toda cidade à beira mar, Vancouver tem o seus encantos.

   Trata-se de uma grande metrópole, com seu centro (downtown) repleto de prédios gigantescos, os típicos bancos e corporações canadenses e também de poli-nacionais( antigas multinacionais), que se acotovelam para caber em seu relativamente pequeno espaço. Lá ficam boas opções de hospedagem, como o charmoso hotel Le soleil <,www.hotellesoleil.com> as ruas de comércio de grifes internacionais, com a Robson street como seu ponto mais tradicional, e pessoas que vão e vem. Admiramos as suas fisionomias, nós habitantes do sul, pela heterogeneidade de tipos físicos, algo mais raro por nossas bandas. Traçados em tabuleiros de xadrez, gente, gente, gente...
   Fugindo desta área central, encontramos um bairro muito interessante, que já abrigou trabalhadores de menor poder aquisitivo no passado. Hoje, com seus prédios de tijolos vermelhos, que parecem armazéns, repletos de lojas e restaurantes- mais simpáticos e menos opressores que os tijolinhos dos prédios ingleses- torna-se um dos pontos mais interessantes desta cidade. Apesar de um tanto too much turística, esta região tem charme e é o lugar ideal para se passear e se beber uma cerveja, uma taça de vinho branco canadense, ou um chocolate quente: trata-se de Gastown.

   É curioso saber que um daqueles administradores geniais, no passado, chegou a pensar em destruir este bairro. Tal empreitada gerou uma das maiores revoltas populares locais, só comparável a comemorações de títulos de campeonatos de hóquei dos Canucks. Para o bem de todos, o bairro sobreviveu, e está lá a sua espera.
   Além de Gastown, é agradável passear por outros pontos bem próximos. Caminhando de Gastown ou do centro, você chega facilmente ao Canada Place. um centro de convenções com um grande hotel de onde partem os diversos cruzeiros semanais, com rumo ao norte – principalmente o Alasca. Seus tetos em vela são uma marca da cidade e a visão da baía é particularmente bela deste ponto..

   Um outro passeio imperdível é o Stanley Park. Com seus diversos jardins, sequóias centenárias,esculturas, e muito verde, é um local bacana para se olhar a cidade e a baía, com uma bela silhueta da formosa Vancouver.

   O aquário da cidade é uma outra atração bastante conhecida, com suas mais de 60000 espécies marinhas do pacífico ou perioceânicas, valendo uma visita.
   Gostei muito da menos comentada Garnville island. É charme puro. E´um dos pontos mais interessantes da cidade, com seu mercado, suas lojas, sua visão de barcos e pontes, sua riqueza de tipos e de lojinhas de comércio e de arte.

Há restaurantes bacanas e acredito ser o local perfeito para se curtir um final de dia, fugindo do burburinho de grande metrópole. Aconselho frutos do mar, sempre maravilhosos e frescos. A conselho, pela beleza e excelentes pratos  o Bridges restaurant <www.bridgesrestaurant.com>

   Vancouver, esta pérola do pacífico canadense justifica uma visita, seja para apreciar suas belezas naturais, seja para constatar in loco a sua qualidade de vida, comparável a poucas cidades no mundo.

No próximo post , vamos passear pelo Leste Canadense, de trem..

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