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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A maior de todas as viagens




E foi-se embora minha querida amiga J.

Embarcou hoje na maior de todas as viagens. Aquela que todos temos um bilhetinho cativo nos esperando um dia.
Abraçou um rabo de um cometa e foi-se por este universão afora.
As galáxias não perdem por esperar. Minha amiga era jóia de fino trato.
Muitos planetas vão se impressionar com sua força, valentia e carisma. Espero que estrelas não tenham o sentimento da inveja, pois certamente brilharão menos que minha querida amiga.
Seja lá para onde formos depois que saímos desta existência, pelo que conheço dela, vai revolucionar o lugar onde chegou.
Se houver um paraíso, já vai abrindo a porta do céu, dando conselhos de como melhorar as coisas, e fazê-las melhor. Não por orgulho ou prepotência. Estes sentimentos pequenos não fazem parte dela. Mas sim por ser uma palavra que a gente parava, esticava as orelhinhas e ouvia.
Sabedoria pura tinha minha amiga J. Os céus ficarão impressionados.
Se os gregos estiverem certos e precisamos encontrar o barqueiro Caronte, que nos levará à morada eterna, tenho certeza que o barco vai balançar de risos e que ao chegar em Hades não haverá moeda de ouro para Caronte . E mesmo assim ele ficará feliz.
Se os cristãos estiverem corretos, na fila de São Pedro, na porta do céu, rapidamente J. contará novas histórias, onde encontrar uma boa torta, o melhor docinho, a melhor costureira, o melhor médico da área tal  e tantos outros segredos que só ela sabia...
Conquistava a todos com sua simpatia maiúscula. J. não tinha amigos, tinha cúmplices.
Não consigo imaginá-la sem um pedaço de riso malicioso misturado com inocência de alma. Uma combinação tão deliciosa como a alegria e tristeza de um filme de um Tornatori. Vai deixar muita saudade.  Insubstituível, honesta, trabalhadora e antes de tudo, uma vitoriosa.
Por onde estiver por este universo afora, todas as entidades que por ventura existirem em outras dimensões ganharam um grande reforço hoje. Para a eterna alegria deles, agora têm a seu lado minha querida amiga.
Se houver reencarnação, "vai dar briga". Conheço J. e sei que vai ter que ser tudo “bem direitinho” “tim tim por tim tim”.
E no final, vai voltar para ser a mais brilhante flor de um jardim ou a mais vistosa borboleta. Ou quem sabe, uma nova J.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Os Fjords da Noruega

Quando pensamos na Escandinávia, nos vem a imagem de uma civilização quase que superior. Ruas limpíssimas, povo trabalhador, riqueza bem dividida, acesso universal à educação e saúde de qualidade.

Também nos lembramos do frio, presença constante, e do folclore de seu povo com os vikings -desbravadores dos mares- muito antes das invenções das escolas de navegadores portugueses.

O primeiro passo ao se pensar em uma viagem a esta região, é definir quais países você visitará. Em segundo lugar, quais as regiões que farão parte de seu roteiro.

A beleza natural destes países tem alguns aspectos únicos. A marca desta beleza está nos seus Fjords (montanhas que foram cavadas por milhões de anos pela atividade glacial).


O oceano invade estas regiões criando labirintos rodeados de montanhas, cheias de cachoeiras, florestas de eucaliptos e geleiras eternas.


A presença humana é como uma cereja neste bolo, tendo em vista que as edificações são lindas casinhas amadeiradas, de cores que vão do vermelho ao azul, sem muitas variações de cor, mas de um encanto homogêneo.

Para decifrar tanta beleza que tem esta região, aconselho a viajar entre Junho e Agosto, quando Odin ainda não lançou seus ventos frios.


Como a Scandinavian airlines abandonou os nossos céus, viaje a uma cidade européia qualquer, e de lá, pegue um outro voo para OSLO, simpática capital da Noruega.

Um dia é suficiente para você passear por esta cidade com população hospitaleira. Vá passear a beira mar. Sente-se e curta uma cervejinha “norge” enquanto vê as pessoas passarem. Cuidado com os restaurantes, se você não é adepto de chili, porque, apesar de não estar no méxico, os pratos podem ser bastante condimentados por aqui.

Na manhã do dia seguinte, embarque em uma viagem de trem para MYRDAL- FLAM.

O trecho final é entre lindas montanhas cheias de quedas d'água, até chegar no simpático porto de FLAM, de onde partem diversos barcos tipo ferry, para localidades encravadas entre montanhas e fjords. O passeio de trem dá uma noção da beleza singela do interior desta nação tão privilegiada. Casinhas coloridas, igrejas apiculadas, pontes de pedra, jardins e flores em parapeito de janelas. O passeio a partir de Flam é magnífico. O barco vai cruzando infinitas montanhas , de um verde exuberante e picos cobertos de neve. Um verdadeiro sonho.

Escolhemos a cidade de Balestrand como base para 3 noites.. Esta cidade de pouco mais de 1500 habitantes , linda entre braços de fjords, montanhas, casas com jardins exuberantes e sem cercas. Povo simpático e bonito.


Ficamos no hotel histórico Kvikne, fundado no século XVIII, e que por muito tempo, foi lugar de passeio de milionários europeus. Hoje, é um marco histórico, de quartos simples e com uma atração á parte: o seu jantar com um riquíssimo buffet de frutos do mar.


Após se empanturrar de salmão, uma boa sugestão é caminhar por suas lindas ruas, bisbilhotando a vizinhança até altas horas, haja visto que aqui, no verão, escurece lá por meia noite.


Após três dias neste paraíso, aconselho e pegar o ferry que em algumas boas horas te levará até a segunda mais importante cidade da Noruega, Bergen. Entreposto comercial importante na época da liga hanseática ,que dominou comercialmente esta região da Idade Média até início da Idade Moderna. Entre suas atrações, caminhar pelo seu centro e terminar o dia em seu porto, margeado por suas típicas casas dessa época passada de ouro , regado a fish and chips e uma boa cerveja é um grande programa.


Terminado a viagem, que tal uma esticada aérea até a linda Estocolmo?.

Mas esta história é para outro capítulo.

Aconselho a fazer o programa todo com um operador local . Tive ótima viagem com o pessoal da fjordtravel que tem diversos tipos de passeios pela Noruega e por diversos preços http://www.fjordtravel.com/. Só uma visita ao site é suficiente para ver a beleza deste país.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O prazer das lembranças de viagens

Não há como discutir que a melhor lembrança de uma viagem é a transformação que ocorre em cada um de nós após chegarmos em casa.
Você nunca mais será o mesmo depois de visitar um novo destino. As imagens, sentimentos e situações vividas servem muito mais do que para simples aprendizado. Elas construirão um novo capítulo no complexo romance que somos cada um de nós.

Por toda a sua vida- mesmo naqueles momentos mais tristes- uma imagem passada de uma onda molhando os seus pés, de uma obra de arte que de suas tintas mortas criou-se tanta vida em uma tela branca; ou o sorriso de uma criança igualando pessoas de idiomas e culturas diferentes, estará lá em você, revigorando-o.

Como somos seres que criamos relações fortes entre o que vemos e o que vivenciamos, fotos de uma viagem parecem ser a forma mais simples de nos remeter àquele momento mágico que nos aconteceu. Quantas vezes não me peguei olhando uma foto em um lugar deslumbrante deste mundão afora e me perguntei: Será que fui eu mesmo... Costumo agradecer a Deus estes momentos quando os estou vivenciando.

Acho que as experiências de viagens me deram a noção de “estou sendo feliz “ e este momento vais passar, mas ficará comigo para sempre.

  Confesso , contudo, que ao contrário de muitas pessoas, não acho que fotos sejam a melhor forma de lembrar um local. Acho sempre que fotos podem tornar um local muito mais pobre do que aquilo que realmente pudemos ver. A foto não capta a emoção de um momento e congela em uma grade de zooms e pixels frios toda aquela beleza, tão quente e viva.
  A fotografia não te deixa sonhar. Lembro-me das descrições de cidades e ambientes de diversos escritores e dos mundos que nossas mentes criavam. Estes lugares, que são somente nossos, não são passíveis de serem fotografados. O centro da terra e o fundo do mar de um Jules Verne são muito mais ricos que  fotos destes ambientes.
  Só consigo ver exceção nisto em algumas fotografias artísticas, de profissionais espetaculares como um Ken Ducan, um Peter Lik  ou um Sebastião Salgado, que são capazes de retratar, de forma que não entendemos, a mística de lugares e até a alma das pessoas, jogando com as luzes, como no passado fez Leonardo em seus quadros.
www.kenduncan.com
http://www.peterlik.com/home.html
www.masters-of-photography.com/.../salgado/salgado.html

Desta forma, confesso que minhas lembranças de viagens são evocadas de outra forma.


Gosto de pequenos objetos de artesanato de cada região que visito. Pequenas estátuas, potinhos, pedras, bonecos.... todos me fazem lembrar uma viagem diferente. Poderia tê-los todos organizadinhos em uma grande prateleira ou armário.

Para desespero de todos, especialmente de minha esposa e de faxineiras, os coloco todos aglomerados, abraçando-se.


Faço isso porque minhas lembranças de tantas viagens estão assim expostas em meu cérebro. São diversas imagens, todas bagunçadas e abraçadas. Olho para a minha prateleira e me rio com sua deliciosa desorganização .

Desta forma, viajo de novo, com várias emoções ao mesmo tempo, e sinto o prazer de ver meus nervinhos banhados por simpáticos e suculentos neurotransmissores.... Acredito que esta seja a minha melhor terapia de relaxamento... O prazer da lembrança

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

E se as baleias nos visitassem

  Todos os anos, o litoral da Bahia recebe ilustres --e imensos-- visitantes. São as baleias jubarte, que de julho a outubro podem ser avistadas por turistas.

 Na Praia do Forte, município de Mata de São João (a 40 minutos de Salvador), os visitantes embarcam em escunas para fazer o chamado "whalewatching" (observação de baleias).

  A visão das baleias é algo inesquecível, emocionante. Ver aquele grande animal em seus movimentos, como que brincando a sua frente, é simplesmente fantástico.
O único problema é que para chegar até lá é necessário um passeio de barco, que dependendo do humor dos oceanos, pode não ser tão prazeroso assim.
O mesmo acontece em passeios para ver baleias em outros países com Canadá e Estados Unidos e etc...

   Já imaginou se existisse uma cidade á beira mar, onde você pudesse simplesmente passear por sua praia, calçadões, ou mesmo sentar na mesa de uma bar ou restaurante, observando as baleias...

Isto mesmo.  Você alí  sentadinho, conversando sobre a vida, e de repente, olha para a praia em sua frente e vê uma, duas.... cinco, seis, sei lá quantas baleias. E se forem baleias grandes como as baleias francas. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Baleia-franca). Em um momento você observa uma nadadeira, em outro um grande salto cetáceo.
  Se você tiver um binóculos, então, verá mais dezenas de baleias mais ao fundo.
E se esta cidade tiver  um homem que sopra um grande instrumento, que lembra um berrante retorcido, para chamar as baleias. Sim, um encantador de baleias....
E se um aviãozinho voasse por cima da praia para o jornal local, cuja manchete no dia seguinte for o número de baleias que a cidade recebeu naquele dia...
E para completar, imponentes montanhas, restaurantes de frutos do mar deliciosos, vinhos deslumbrantes, preços honestos.
parece ficção científica, mas não é....

Este lugar existe e chama -se Hermanus.      (http://www.hermanus.co.za/) ,  (http://hermanus.com/)





  O mar riquíssimo em nutrientes de sua costa, torna esta região um deleite para a vida marinha. Peixes deslumbrantes, tubarões gigantes , pinguins e baleias de montão.
Estou falando de uma cidade na costa sul de um dos países mais deslumbrantes do mundo: a África do Sul.


Hermanus é conhecida entre eles como a capital mundial das baleias, o que é para lá de justo.

Fica perto da Cidade do Cabo em um caminho pelo litoral que parece uma niemeyer do Rio a mais ou menos duas horas de viagem.
 Tendo eu  chegado ao quarto de um pequeno hotel por lá, a proprietária, ao abrir a janela com vista para o mar , me disse: THEY ARE LAZY TODAY (elas estão preguiçosas hoje).

 Dois segundos depois, elas estavam lá, pulando, nadando, brincando com seus filhotes. Simplesmente inesquecível.
A beleza daquele nobre animal pulando no mar azul , hoje livre dos arpões dos pescadores, me deu uma sensação de liberdade que me fez gostar mais de viver...


Fiquei honrado com a visita. As baleias é que pareciam vir nos visitar ,seres  tão pequenos e sem nenhuma graça , e não o contrário...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O outro lado da moeda: o show de dança folclórica Húngara

Tendo crescido na capital do país, ainda fazem parte de minha memória os ballets de dança folclórica dos então países soviéticos que , por muitas vezes, passaram pelos teatros e ginásios de Brasília.

A música alegre, os trajes muito ricos, as mulheres de traços afilados e que pareciam deslizar sobre o palco em sua longas e coloridas vestes, as danças masculinas como um duelo de pernas ( que tentava em vão imitar ), são imagens de uma infância. Era de uma alegria e riqueza impressionantes. Me sonhava visitando aldeias russas e cidades estranhas e belas na Ucrânia. A propaganda soviética de camponeses alegres e bonitos tinha no ballet folclórico russo uma de suas raras  e interessantes faces.

Dentro deste espírito, em visita á linda Budapest, na Hungria, comprei bilhetes para um ballet folclórico oficial Húngaro.

O show começava à 20 hs. Seria em Pest. Estava hospedado em Buda. Portanto,estava do lado contrário do rio danúbio, que divide a linda cidade em duas. Planejamos naquele dia visitar este lado da cidade para terminarmos a noite com o show de folclore húngaro.

Eram ainda 19 hs quando chegamos á frente ao teatro do Hungarian State Folk Ensemble em Vigadó Hall, Corvin tér 8. I.

Como todos os prédios na cidade, um lindo teatro de arquitetura um dia majestosa e que os anos de socialismo deixaram com uma aparência de prédio público no Brasil. Um pouco descuidado dentro de sua possível beleza.

Após algumas voltas pelo hall de entrada, observando hordas de turistas japoneses e alguns americanos, entramos no teatro( com um aspecto de teatro da escola parque de Brasília) e fomos aos nossos lugares.

Inicia-se o show folclórico. Vão cenas e mais cenas de danças, muito semelhantes entre si, com muitos dançarino homens e algumas poucas cenas com mulheres. Não há a beleza nem a riqueza do ballet russo. Mas o erro é meu, que dentro da minha ignorância, tinha a expectativa de ver algo que fosse meio russo, e não húngaro. O país de Puskas definitivamente não gosta dos russos.



http://www.budapest-tourist-guide.com/hungarian-folk-programs-in-budapest.html

 Mas, no desenvolvimento da dança, começo a notar algo curioso . Roupas com calças largas e camisas brancas com coletes, botas escuras e longas.. Passinhos para cá, botas sendo batidas no chão e em movimentos laterais dos pés batendo nas mãos.... Um porrada de homem dançando juntos.

Olho para minha esposa e , em explosão, nos dizemos: Isso é dança gaúcha!!!

O espetáculo passa então a ter um sentido dentro de sua longa monotonia. Rimos por restantes 45 minutos, vendo como chegamos tão longe para entrar em um show de um Centro de Tradições Gaúchas.

Noite finda, taxi para hotel. Caminho mais longo para enganar os turistas- como tradição em” ex repúblicas populares”- e uma noite de sono intranquilo porque acordávamos de vez em quando para rir.

Como o mundo pode ser parecido.. Talvez, por um obscuro passado, os nossos pampeiros, com muito mais sal e pimenta, tenham algo de húngaro...

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Uma Noite na Ópera

    Há eventos que são inigualáveis.
Um festival de música, jogos esportivos, festas populares, etc...
Ninguem esquece um show de um grupo que assistiu, e que não existe mais, ou de uma grande decisão de futebol. Vira tudo passado, mas fica lá dentro da nossa memória para sempre.
De vez em quando, vamos lá, puxamos aquele momento escondidinho em nosso cérebro e ficamos felizes com as lembranças...
Estava em Viena, na Austria e resolvi ir a uma estréia de uma ópera. Tratava-se do Rigoletto ,da famosa ária La Donna é Mobile    < http://www.youtube.com/watch?v=8A3zetSuYRg>
Entrei no site da Opera de Viena, uma das maiores casas de Opera do mundo e resolvi arriscar http://www.vienna-opera.com/ .







  Era um Outubro, e ainda no Brasil, com uns dois meses de antecedência, comprei dois lugares lá no Setor B.Por incrível que posssa parecer , recebi aqui os convites em casa, na véspera da viagem, em carta comum.
Não tenho qualquer conhecimento musical e apenas gosto de música. Fui com receio, acompanhado por minha esposa. Seriam 3 horas de espetáculo com meia hora de intervalo....
Para a nossa surpresa, não havia ninguem de smoking, mas de ternos, sinais dos tempos menos formais.

Entramos no lindo teatro, passeamos por suas escadarias centenária com decorações de outras épocas e nos sentimos voltando a um passado bonito e glorioso.
Por debaixo de luzes de candelabros de cristais,  abriu-se uma portinha e fomos nos instalar em nossas cadeiras, lá em cima, vendo toda a imensidão do teatro á nossa frente.
A ópera é um ritual de silêncio e de admiração de todos. Não se ouve um espirro, fora o espetáculo.

Teatro lotado. Entra o maestro e apresenta a orquestra. Começam os atos da ópera. Um aparelhinho com LED vermelho passa as frases em alemão e em inglês, o que somado ao italiano dos cantantes, possibilitam que entendamos a trama. Seguem os atos, as cenas, os dramas e rapidamente nos vemos envolvidos pela história.
Meus Deus, pensei: Acreditava que seria chato, demorado e, após um dia rodando pela cidade, que desejaria o final o mais rápido possível.
Estava enganado. A encenação, em sua magnitude e emoção vai nos consumindo aos poucos. Passamos a sofrer com a história. Passamos a odiar os vilões e a torcer pelos mocinhos.
Intervalo...
Tontos pelo espetáculo, andamos pelos corredores da ópera observando pessoas de todas as raças e culturas naquele momento de congregação pela arte, pela música e pela genialidade daquela criação.
Voltamos aos nossos lugares. De novo o maestro, a orquestra e a ópera recomeça.
O componente dramático vai crescendo. Começamos a nos emocionar pela história.
Chega-se ao final.
Corpos falecidos de personagens. Amores perdidos, vingança, inveja. Punições da vida por atos egoístas. Amores idos. 
Tudo isso é uma ópera. Ou seja, a própria representação da vida..


Sou mais um que se apaixonou, junto com minha esposa , por aquele espetáculo de vida. Todo alí simbolizado, com tanta maestria. Entendi porque tem tantos fãs pelo mundo todo.
Saímos, fomos dormir, e nunca mais fomos os mesmos....

sábado, 26 de setembro de 2009

Villa Traful . A linda Argentina

Não há dúvidas de que a Argentina é um país lindo.


A beleza do país, associado a preços razoáveis, fazem esta opção de passeio excelente.

Dentro de sua diversidade, um passeio cheio de montanhas e lagos tem um charme surpreendente.

Imagine uma Suiça de cem anos atrás.

Isto é Villa Traful, ao norte de Bariloche.




Com um carro alugado no aeroporto de Bariloche, percorre-se o caminho norte , margeando o lago até Villa Angostura. Nesta cidadezinha cheias de chalets de madeira, chocolates e bons restaurantes, tem-se uma boa base para conhecer esta linda região.
Hospedagem nas Hosterias   em Villa La Angostura
                                                                                    http://www.interpatagonia.com/villalaangostura/index_i.html





Uma viagem de um dia em direção ao norte, o levará por montanhas e lagos azuis. O início do chamado roteiro dos sete lagos. Alguns quilômetros adiante você encontrará um devio à direita para Villa Traful. Para chegar lá, uma estradinha estreita cheia de fazendas de gado leiteiro e de ovelhas. Lá, tem-se uma pequena cidade à beira de um lindo lago, onde a beleza selvagem do lugar, regado a bom vinho argentino e um amplo cardápio de trutas, o fará viver momentos inesquecíveis.







quarta-feira, 16 de setembro de 2009

THIRA ou SANTORINI. Simplesmente lindo....

Qual seria o país mais bonito, em "beleza natural", que você já visitou?

Lugares bonitos nos remete a idéia de mar e montanha, como o Rio de Janeiro.
Há outros lugares lindos em  montanhas  e outros com praias paradisíacas, todos deslumbrantes.

E que tal se começarmos por um outro lugar, que não o Rio,  que tem os dois: montanhas e mar.

Você já ouviu falar em THIRA?

É como os gregos a chamam- ou SANTORINI na Grécia?

As montanhas sobre o mar azul jeans na ilha em forma de ferradura e você lá em cima, minúsculo, maravilhosamente estupefato, entre centenas de casinhas brancas. Há melhor forma de se sentir feliz mesmo se sentindo tão pequeno?

Você olha aquela beleza toda e se questiona: será que verei alguma coisa mais bonita na vida? será que voltarei? Gostaria que não terminasse este momento...


Como chegar neste lugar tão lindo?

Saindo do Brasil, qual o melhor caminho?

Pode-se ir por Paris, Londres ou por Amsterdam, todos passando por Atenas.

Meu conselho?

Recentemente, a Turkish airlines começou sua operação, a partir de São Paulo, para Istanbul. http://www.turkishairlines.com/, Telefone 0 xx (11)4502-4000

A antiga Constantinopla é uma cidade riquíssima em belezas, com um povo muito amistoso, e vale uma visita.(falaremos ainda nela).
De lá, a própria turkisk ou a olympic airlines (grega) - http://www.olympicairlines.com/  voam para ATENAS e daí para THIRA.
Uma parada em ATENAS completaria um roteiro perfeito.(tb falaremos ainda nela).

Em Thira, fique em um hotel em OIA

Minha dica é kies - Traditional Houses hotel -  http://www.ikies.com/ -



                       No alto da montanha, lindo e inesquecível...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O VALE - VIAGEM

  Um casal de amigos precisa de uma ajuda.  Ela ganhou um "vale - viagem" de presente dele.  Não sabendo o que fazer com o vale, e aparentemente insatisfeita, resolvi ajudar. Tendo em vista que não foi referido o custo, nem o período, e sua esposa merece, vamos fazer um roteiro de uma semana  bem agradável e condizente com o bolso dele...
    Em primeiro lugar, em uma sábado, pegue um vôo até Santiago do Chile. Após um dia viajando, uma noite na capital chilena é um merecido descanso.
Hospede-se no lindo hotel boutique Hotel Meridiano Sur, Sta. Beatriz 256 , Providencia,  www.meridianosur.cl/en
   Vá jantar no maravilhoso  restaurante Puerto Fuy, com excelentes fruto do mar e vinhos nacionais, em  Nueva Costanera 3969, www.puertofuy.cl/in/index.html,    ver em http://destemperados.blogspot.com/


   No dia seguinte, embarque o voo da Lan 833 saindo no domingo para Papeete- Polinésia Francesa.
Após 13 horas, com escala na Ilha de Páscoa, você estará perto do paraíso. A tarifa executiva, em algumas épocas do ano é de US1782,00 no site da lan chile http://www.lan.com/
  Pernoite no lindo hotel Manava Suite Resort Tahiti ,Tapuna, Papeete 98703, www.manavasuiteresorttahiti.blogspot.com/ ( em torno de 260 dólares a diária)
Embarque então , no dia seguinte, para a paradisíaca ilha de Moorea em um curto vôo de 10 minutos pela air tahiti de 89 dólares www.airtahiti.aero/home.php
Como sua esposa não é de ferro, hospede-se , de preferência, em um bungalow sobre as águas,  no hotel Sofitel Moorea la Ora Beach Resort,  http://www.sofitel.com/gb/hotel-0566-sofitel-moorea-ia-ora-beach-resort/index.shtml , tarifa 'women are magnifique' de 6997.59 reais
Após 5 dias de praia e relax, pegue o voo 41 da Air New Zealand para Sydney na Austrália. http://www.airnewzealand.com/ , em torno de 989 dólares.
Fique 3 noites no lindo hotel Quay Grand Suites Sydney em 61 Macquarie St East Circular Quay www.mirvachotels.com/quay-grand-suites-sydney, em torno de 650 reais a diária.
Além de visitar a linda cidade, não deixe de levar sua esposa ao restaurante Quay em Circular Quay West, , um dos melhores da Austrália para um jantar romântico. (Em Overseas Passenger Terminal )- http://www.quay.com.au/
APós 3 dias, embarque em um voo de volta da qantas  http://www.qantas.com/ ou Lan - http://www.lan.com/ ,  com destino ao Brasil, escala em Buenos Aires ou Santiago.
  Espero poder ter ajudado. Acredito agora, me amigo, que você vai começar a gostar de viajar. Quanto a  você,  minha cara amiga, acho que há motivos para se sorrir quando se ganha um vale- viagem de aniversário......

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Você tem medo do frio? Como se proteger?

     O frio é um terrível companheiro de viagem. Jamais o substime.
    Mas ele é muito pior para quem vive em países tropicais.  Seja pelo fato de o frio não ser uma situação que estamos acostumados a enfrentar, ou pelo nosso desconhecimento de como nos proteger adequadamente.
Quem já esteve em situações de frio sabe da dificuldade que é se adaptar e se proteger.
Quando pensamos em frio, nos vem à mente o uso de casacos, luvas , cachecóis e gorros. Mas as "roupas de baixo" são peças importante na proteção contra o  frio. Mais do que você possa pensar...
 Caso você esteja na Europa, ou em alguns lugares dos EUA, aconselho você a conhecer uma loja de roupas de frio chamada DAMART.
A Damart possui uma tecnologia para frio chamada de THERMOLACTYL. Trata-se de um tecido especial produzido com fibras que vão mantê-lo aquecido e sem suor excessivo.
O tecido vem em 5 graduações. As maiores são para frios intensos ( temperaturas negativas) ou em situações de neve. Os graus menores são para frios menores.
Testei o número 3 em temperaturas de  -1 a 3 graus e aprovei. Amigos que utilizam o tecido dizem ter perdido o medo de viajar para o frio depois do thermolactyl.
Evidentemente que você ainda precisará de um bom casaco, e bom seso, mas a diferença em conforto é significativa. Os preços são bem convidativos.
As lojas são diversas e encontradas no site da empresa http://www.damart.com/

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Dicas para dirigir na mão Inglesa. É possível vencer este desafio?

Na mão esquerda na áfrica do Sul
  Algumas situações em viagens podem causar receios em sua primeira ocasião. Dirigir na mão inglesa foi uma destas situações que já tive de  enfrentar. Vários países, principalmente os de origem britânica, dirigen do "lado errado da pista".
  Dizem alguns curiosos que este seria o lado que ingleses escolheram dirigir, pois nos tempos das carruagens, com os inimigos vindo em sua direção pela direita- os soldados da escolta (destros) poderiam defender-se melhor com suas lanças.
 Amigos disseram que eu era louco e seria tragado por uma carreta alucinada. Mas resolvi arriscar. Sabia que com um automóvel poderia aproveitar as paisagens da primavera de um dos países mais lindos do mundo: A África do Sul. Não ficaria preso a roteiros pré-estabelecidos e conheceria o país de verdade. Não me arrependi.   Contudo, algumas lições são importantes.
Primeiro, como ouvi certa vez Almyr Klink dizer: Loucura existe quando não há planejamento. Como se preparar? Existe um programa de direção para europeus chamado 3DFahrschule  http://www.3dfahrschule.de/uk_index.htm. É barato e pode ser feito o download e simula um motorista- no caso você- em Londres.
Para começar lembre-se do mantra "dirija pela esquerda e olhe para a direita"
Isto em qualquer cruzamento. PARECE QUE VAI DAR UM NÓ NO CÉREBRO.Exige atenção, mas dá certo.
Cuidado somente com as roundabouts: balões ou rotatórias que são muito comuns em países britânicos e ex colônias. Pare sempre e olhe para a direita. Tem um desenho-esquema fantástico que simula um roundabout, com os carros em movimento. No link os carros aparecem se movimentando.

http://en.wikipedia.org/wiki/File:UK_Roundabout_8_Cars.gif
Boa sorte e você tem um mundo que o espera.
ATENÇÃO REDOBRADA COM OS PEDESTRES!!!!!

Paris: O restaurante com a maior fila do mundo? A impressionante fila do Relais de Venise



Restaurantes a serem indicados Paris tem muitos. Seja pela excelência da cozinha, pelo romantismo do lugar, ou pela oportunidade de uma refeição com um bom vinho nacional. O restaurante Relais de Venise, no número 271, da Boulevard Pereire , metro Porte Maillot, telefone : +33 1 45 74 27 97, é um restaurante à parte, por suas características próprias. O menu serve somente um entrecote com um molho que é segredo da casa de gerações. Além disto: batatas fritas, um menu de vinhos bem básico e profiteroles de sobremesa. O sabor é bom, contudo, o que chama a atenção é a fila.. Seja para o almoço, ou jantar, o restaurante, que não aceita reservas, tem pessoas esperando desde 10 da manhã até mais de 1 da madrugada. A quantidade de pessoas chama a atenção de quem passa por alí. Todos perguntam o que tem lá de especial. Fiquei duas horas na fila e fui provar. Caso você tenha a oportunidade, dê um pulinho por lá. Seja para comer ou para observar a fila...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Paris em quatro dias- Quarto dia em Paris

4° DIA (a pé e metrô)
MONTMARTRE (BASÍLICA DE SACRE-COEUR – PLACE DU TERTRE) – LA DÉFENSE (LA GRANDE ARCHE) – MUSÉE D’ORSAY
Tomar o metrô, descer na estação Abesses (estilo Art Nouveau). Seguir pelas ruelas até encontrar o funicular que sobe até a Igreja de Sacre-Coeur. (visitar)
Seguir pela rua que circunda a Igreja até a Place du Tertre, famosa praça dos artistas, rodeada de vários restaurantes.
Saindo de Montmartre, tomar novamente o metrô até a estação Porte Maillot (fim de linha), chegando no bairro La Défense. É um centro de negócios de Paris, de concepção ultra moderna, completamente diferente do resto da cidade. (fica um pouco afastado – a oeste)
Visitar o Grande Arche (se possivel, subir, para ver toda a cidade de Paris).
Tomar novamente o metrô e descer na estação Solferino, chegando ao Musée d’Orsay. O museu foi adaptado há alguns anos, a partir de uma antiga estação ferroviária. Ver as esculturas no andar térreo e sobretudo a parte dos pintores impressionistas franceses, no nível superior. (Degas, Monet, Manet, Renoir, Pissaro, Sisley, etc).

Paris em quatro dias- Terceiro dia em Paris

3° DIA (a pé e metrô)
MARAIS – PLACE DES VOSGES – LES HALLES – CENTRE GEORGES POMPIDOU - LOUVRE
Tomar o metrô, descer na estação St. Paul.
Percorrer a rue St. Antoine a pé até a Place de la Bastille, onde fica a nova Ópera de la Bastille.
Voltar pela rue St. Antoine, dobrar à direita na rue Birague, chegando à Place des Voges.
A Place des Vosges é belíssima, é a mais antig praça monumental de Paris. Percorrer os 4 lados, sob as arcadas. Aí ficam o Museu Victor Hugo -entrar-e o famoso restaurante L’Amboisie, além de vários antiquários e galerias de arte.
Da Place des Vosges, seguir pela rue des Francs Bourgeois, passando pelo Museu Carnavalet (entrar, se houver tempo).
Na rue de Sevigné, dobrar à esquerda na rue du Parc Royal até a rue de Thorigny, onde fica o Museu Picasso.
Seguir a pé pela rue de Rambuteau até o Centre Georges Pmpidou, também chamado de Beaubourg, um museu de arte moderna, construído em 1977, todo em aço e vidro, contrastando com os edifícios em volta, característicos da cidade de Paris.
Continuar pela rue de Rambuteau até o Fórum les Halles – construção moderna, com coberta de vidro, que substituiu o antigo mercado parisiense. Externamente há um parque bonito e bem próximo, a igreja de St. Eustache, que vale a pena ser vista.
Se houver tempo, tomar o metrô até o Museu do Louvre, entrando pela grande pirâmide de vidro, que reúne todas as entradas do museu. Se preferir, deixe para outro dia, pois uma visita ao Louvre requer pelo menos uma manhã ou uma tarde.

Paris em quatro dias- Segundo dia em Paris

2° DIA (a pé e metrô)

QUARTIER LATIN – ÎLE DE LA CITÉ – ÎLE ST. LOUIS – TOUR EIFFEL
Começar no Jardin de Louxembourg, onde existe um belíssimo parque e um palácio do século XVI
Seguir pelo Boulevard St. Michel, rua principal do Quartier Latin, onde está a Sorbonne e inúmeras livrarias
Dobrar à esquerda no Boulevard St. Germain des Près, onde existem cafés famosos, como o Deux Magots, de Flore, Brasserie Lipp, etc, além de livrarias, lojas de design e galerias de arte.
Entrar na rue Bonaparte (à esquerda) e ir até a igreja de St. Sulpice (linda!!!) e admirar a praça e construções em volta (uma área histórica e simpática, bastante tranqüila em meio ao burburinho do Quartier Latin. Vale uma visita!).
Voltar ao bouv. Saint Germain e dobrar à esquerda no bouv. St. Michel, em direção ao Sena.Antes de chegar à ponte, dobrar à direita na rue St. Séverin, passando pela rue de la Harpe até à rue St. Jaques – dobrar à esquerda, cruzar a ponte (Petit Pont) chegando à Île de la Cité.
Na île de la Cité (onde começou a cidade), visitar a catedral de Notre Dame, o Palais de la Justice (la Conciergerie) e a Sainte Chapelle, pequena igreja belíssima, famosa por seus vitrais.
Por trás da Notre Dame, cruzar a Pont St. Louis, chegando à Île de St. Louis (um dos lugares mais belos de Paris). Percorrer a rua central (St. Louis en l’île), cheia de lojinhas charmosas, restaurantes e galerias de arte. Lá existe também a sorveteria mais famosa do mundo: a Bertilhon. Peça uma glace (sorvete cremosos) ou um sorbet (sorvete de frutas).Os chocolates também são especiais, como os crepes.
Tomar um metrô na estação mais próxima, descendo na estação Trocadéro, chegando na Tour Eiffel. Tentar chegar próximo à hora do por do sol. De lá se descortina uma das paisagens mais belas da cidade (e do mundo!!!)

Paris em quatro dias- Primeiro dia em Paris



NÃO ESQUEÇA DE PEGAR UM MAPA NO HOTEL

1° DIA (trajeto feito a pé)
ARCO DO TRIUNFO – CHAMPS ELYSÉES – PLACE DE LA CONCORDE – PLACE VENDÔME – ÓPERA - PLACE DE LA MADELEINE
Metrô Étoile – começar o passeio no Arco do Triunfo (onde existe o monumento e para oinde convergem 12 grandes avenidas). Se houver tempo, subir no arco.
Seguir pela Av. des Champs Elysées, onde estão algumas das lojas, cafés e restaurantes mais famosos da cidade. (Rest. Fouquets, por exemplo).
Chegar à Place de la Concorde. Admirar a monumentalidade da praça.
Da Place de la Concorde, seguir pela rue Royale e dobrar à esquerda na rue Faubourg de Saint Honoré. (paraíso do consumo de luxo de paris)
Voltar pela rue Saint Honoré, dobrar na rue Castiglione, chegando à Place Vendôme (praça mais luxuosa do mundo, onde fica o Hotel Ritz e boutiques de griffes famosas).
Seguir pela rue da la Paix até a Ópera. (atrás da Ópera estão as famosas Galleries Lafayette)
Voltar pelo Boulevard des Capucines até a Place de la Madeleine, onde está a Igreja da Madeleine e visitá-la.
Visitar a famosa confeitaria Fauchon, próximo à Igreja, onde tem os melhores doces do mundo.
Ir até a estação de metrô Madeleine e tomar o metrô da linha 14 (Madeleine – Bibliothèque), ultra moderno, comandado por computador.
Voltar à estação Madeleine, seguir pela rue Royale, voltando à Place de la Concorde.

Qual é o tempo ideal para conhecer Paris?

"Une vie a Paris n'est pas suffisant"
 
Uma vida toda em Paris acredito não ser suficiente. Mas se você teve a sorte de poder em sua presente encanação estar por lá, desejo que o faça por no mínimo 4 dias.
Segue aqui um roteiro com dicas de Paris para quatro inesquecíveis dias. As dicas são de meu desejo e gosto e foram adaptadas de uma porgramação de uma amiga de Fortaleza, junto com algumas experiências pessoais.
Amigos meus e de minha amiga cearense já testaram este roteiro e aprovaram.
É necessário um mapa de Paris
Aproveitem

Paris como início. A mais prodigiosa do universo.

Seria muito fácil começar um blog de viagens por lugares paradisíacos, que Deus produziu com carinho, como o Rio de Janeiro, as ilhas gregas,as savanas floridas da África do Sul ou o mar do Caribe e polinésia, ou mesmo os fjords noruegueses.
Mas não vejo como começar um blog de viagens sem falar sobre a cidade “mais prodigiosa do universo”, como diriam os gauleses de Asterix . Pode parecer lugar comum, mas Paris é a mais nítida noção de que existe uma vida antes e uma depois de acontecimento. No caso específico, há uma nova vida depois de conhecê-la.
A sua beleza e sedução está em cada detalhe. A sua grandiosidade não fere em nada seu charme. Seja nos grandes Boulevards, que inspiraram a urbanização de meio mundo, ou em suas vielas medievais, Paris sempre encanta.
Lembro-me sempre do meu primeiro contato com esta cidade. Adolescente, caminhava pelas suas ruas olhando os seus telhados de zinco, sua arquitetura mágica com suas curvas elegantes; seu rio Sena cortando sua anatomia em rive gauche e droite ,só para nos dar um desejo de comparar sem sucesso os seus dois lados. Recordo-me que meus olhos lacrimejavam de emoção e que ás 17 horas lembrei-me que não havia almoçado. Não sentia fome, saciado por sua incomparável magnitude.
Paris e seus arrondisements: cada um deles uma cidade própria. Cafés, restaurantes, patisseries, museus, magazines ou simplesmente parar em um parque ou á beira do Sena e observá-la, olhando e admirando uma obra de arte. Este é um conselho para uma vida. Privilegiados aqueles que pisaram seu solo.